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Aniquilação (filme)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Aniquilação
'Annihilation'
Aniquilação (filme)
Cartaz do filme
 Estados Unidos
 Reino Unido[1]
2018 •  cor •  115 min 
Gênero
Direção Alex Garland
Produção
  • Andrew Macdonald
  • Allon Reich
Produção executiva Scott Rudin
Roteiro Alex Garland
Baseado em Annihilation,
de Jeff VanderMeer
Elenco
Música
  • Geoff Barrow
  • Ben Salisbury
Cinematografia Rob Hardy
Edição Barney Pilling
Companhia(s) produtora(s) Skydance Media
DNA Films
Scott Rudin Productions
Distribuição Paramount Pictures
(Estados Unidos)
Netflix
(Internacionalmente)[2]
Lançamento 23 de fevereiro de 2018 (eua)
Idioma inglês
Orçamento US$ 55 milhões[2]
Receita US$ 43,070 milhões[3]

Annihilation (bra/prt: Aniquilação)[4][5][6][7] é um filme britano-estadunidense de 2018, dos gêneros aventura, ficção científica, terror, drama e fantasia, escrito e dirigido por Alex Garland, com roteiro baseado no livro homônimo de Jeff VanderMeer.[4]

Produzido pela Skydance Media, DNA Films e Scott Rudin Productions e distribuído pela Paramount Pictures, é estrelado por Natalie Portman, Jennifer Jason Leigh, Gina Rodriguez, Tessa Thompson, Tuva Novotny e Oscar Isaac. Em Annihilation, um grupo de cientistas militares que entram em "The Shimmer", uma misteriosa zona em quarentena repleta de paisagens e criaturas mutantes.

Estreou em 28 de fevereiro de 2018 nos Estados Unidos, contando também com exibições teatrais no Canadá e na China.[8] Após acordo com a Paramount Pictures, Annihilation foi distribuído internacionalmente pela Netflix, provedora de conteúdos via streaming e video on demand. A decisão de não exibir o título nos cinemas convencionais em outros países ocorreu após desavenças criativas entre o CEO da Skydance Media e co-financiador de produções da Paramount, David Ellison, e o produtor executivo do filme, Scott Rudin. Para Ellison, o longa-metragem era "muito intelectual e complicado", exigindo mudanças no temperamento da personagem de Natalie Portman e ajustes na parte final. Ao lado de Alex Garland, Rudin recusou-se em acatar os pedidos e manteve o final idealizado pelo diretor. Apesar da conquista, a chegada do novo presidente da Paramount, Jim Gianopulos, e o receio de Ellison após o fracasso de Geostorm, foi decidido que uma parceria com outro distribuidor, de preferência streaming, poderia ser o melhor para o filme, que era considerado como limitado em termos de bilheteria.[2][8][9] Annihilation recebeu críticas geralmente favoráveis, destacando-se as performances do elenco, visual, roteiro e direção. Por sua vez, alguns apontaram a pouca fidelidade ao livro escrito por Jeff VanderMeer, mas chegando ao consenso de possuir uma história provocativa com um novo frescor aos filmes do gênero ficção científica.[10] Arrecadou mais de US$ 43 milhões mundialmente, sendo quase US$ 33 milhões de bilheteria doméstica, Estados Unidos e Canadá, e mais de US$ 10 milhões na China, contra um orçamento de US$ 55 milhões.[2][3]

Após o misterioso desaparecimento do marido, a bióloga Lena (Natalie Portman) procura por respostas e aceita fazer parte de um grupo de cientistas militares que entram em "The Shimmer", uma área selada pelo governo durante cerca de três anos e classificada como zona de desastre químico. Durante esse tempo, uma agência secreta, conhecida como Southern Reach, enviou diversas expedições para tentar descobrir a verdade sobre a Área X, mas todas as equipes falharam e apenas uma pessoa voltou, no caso, o marido de Lena (Oscar Isaac). Agora, o grupo encontrará uma floresta viva e colorida, onde depressa percebe que ali é tudo diferente do que já viram, como diversas plantas e criaturas mutantes.[7]

Durante uma exibição-teste, o filme não foi muito bem recebido e o produtor David Ellison, um dos financiadores junto à Paramount, considerou o filme "muito intelectual e complicado", e exigiu que fossem feitas mudanças para torná-lo atrativo a um público mais amplo. As mudanças incluíam tornar a personagem de Natalie Portman mais simpática e mudar o final do filme. O produtor Scott Rudin, entretanto, apoiou o diretor Garland em não alterar o filme.[2][9]

Em 7 de dezembro de 2017, foi anunciado que, devido a conflitos entre Ellison e Rudin, e à mudança na diretoria da Paramount, um acordo fora firmado onde a Netflix ficou responsável pela distribuição internacional na maioria dos países, com a Paramount lançando-o nos cinemas dos Estados Unidos e da China.[8] A Netflix passaria a exibir o filme pela internet 17 dias depois. Uma semana depois, Garland expressou desapontamento, alegando que o filme havia sido feito para ser exibido na tela grande dos cinemas.[11]

Referências
  1. «Annihilation». BFI. Consultado em 3 de novembro de 2022 
  2. a b c d e «'Annihilation': Behind-the-Scenes of a Producer Clash and That Netflix Deal (Exclusive)» (em inglês). The Hollywood Reporter. 7 de dezembro de 2017. Consultado em 17 de fevereiro de 2018 
  3. a b «'Annihilation (2018)' Box Office». The Numbers (em inglês). Consultado em 13 de novembro de 2018 
  4. a b «Aniquilação». Brasil: CinePlayers. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  5. «ANIQUILAÇÃO». AdoroCinema. Consultado em 3 de abril de 2018 
  6. «Aniquilação». Portugal: SapoMag. Consultado em 21 de fevereiro de 2020 
  7. a b «Aniquilação (2017)». filmSPOT. Consultado em 3 de abril de 2018 
  8. a b c «Science friction: can Netflix figure out its blockbuster problem?» (em inglês). The Guardian. 27 de fevereiro de 2018. Consultado em 4 de março de 2018 
  9. a b «Why Annihilation Is Going Straight To Netflix Internationally» (em inglês). Screen Rant. 22 de fevereiro de 2018. Consultado em 4 de março de 2018 
  10. «GAME NIGHT AND ANNIHILATION ARE CERTIFIED FRESH» (em inglês). Rotten Tomatoes. 22 de fevereiro de 2018. Consultado em 4 de março de 2018 
  11. «GAME NIGHT AND ANNIHILATION ARE CERTIFIED FRESH» (em inglês). Collider. 13 de dezembro de 2017. Consultado em 17 de fevereiro de 2018 
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