Neil Gehrels Swift Observatory
Este artigo ou se(c)ção trata de uma missão espacial em curso. |
Neil Gehrels Swift Observatory | |
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Renderização artística do satélite. | |
Descrição | |
Nomes alternativos | Explorer-84 MIDEX-3 |
Tipo | Observatório espacial |
Missão | Astronomia de raios gama |
Operador(es) | NASA PSU |
Identificação NSSDC | 2004-047A |
Identificação SATCAT | 28485 |
Website | swift.gsfc.nasa.gov |
Duração da missão | Planejada: 2 anos[1][2] Atual: 19 anos, 11 meses e 30 dias |
Propriedades | |
Plataforma | LEOStar-3 |
Fabricante | Spectrum Astro |
Massa de lançamento | 1 467 quilogramas (1,5 t)[3] |
Massa | 613 quilogramas (0,61 t) |
Altura | 5,6 metros (560 cm)[4] |
Largura | 5,4 metros (540 cm)[4] |
Potência elétrica | 2 132 Watts (2,1 kW)[3] |
Geração de energia | Painéis solares fotovoltaicos |
Tipo de telescópio | BAT: Abertura codificada XRT: Wolter UVOT: Ritchey-Chrétien |
Diâmetro do espelho | XRT: 0,30 metros (30 cm) UVOT: 0,30 metros (30 cm) |
Distância focal | XRT: 3,5 metros (350 cm) |
Comprimento de onda | γ, X, UV, visível |
Massa de carga útil | 843 quilogramas (0,84 t) |
Missão | |
Contratante(s) | Boeing Defense, Space & Security[5] |
Data de lançamento | 20 de novembro de 2004, 17:16 UTC |
Veículo de lançamento | Delta II 7320-10C |
Local de lançamento | Cabo Canaveral, SLC-17 |
Especificações orbitais | |
Referência orbital | Geocêntrica |
Regime orbital | Terrestre-baixa |
Semi-eixo maior | 6 932,7 quilômetros (6 900 000 m) |
Excentricidade orbital | 0,001149 |
Periastro | 546,6 quilômetros (550 000 m) |
Apoastro | 562,5 quilômetros (560 000 m) |
Inclinação orbital | 20,56° |
Período orbital | 95,74 minutos (1,6 h) |
Longitude do nó ascendente | 110,87° |
Argumento de periastro | 4,37° |
Anomalia média | 355,68° |
Movimento médio | 15,04 rev/dia |
Época | 12 de janeiro de 2018, 13:00:46 UTC[6] |
Revoluções orbitais | 71,974 (na época)
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Insígnia da missão | |
Portal Astronomia |
O Neil Gehrels Swift Observatory, anteriormente chamado de Swift Gamma-Ray Burst Mission, é um observatório espacial da NASA designado para detectar erupções de raios gama (gamma-ray bursts, em inglês, abreviado como GRBs).[7][8] O satélite foi lançado em 20 de novembro de 2004 a bordo de um foguete Delta II lançado da Estação de Cabo Canaveral.[7][8] A missão era liderada pelo astrofísico Neil Gehrels, do Goddard Space Flight Center, até o seu falecimento em fevereiro de 2017.[9] Em janeiro de 2018, a NASA renomeou o observatório, designado até então de "Swift Gamma-Ray Burst Mission", para "Neil Gehrels Swift Observatory", em homenagem ao astrofísico.[10][11][12][13]
A missão é uma parceria entre Goddard e um consórcio internacional formado pela NASA, Particle Physics and Astronomy Research Council britânico e pela Agência Espacial Italiana.[7] Além disso, a missão é operada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, e faz parte do programa Medium Explorers (MIDEX), parte do Programa Explorer.[7][8]
Visão Geral
[editar | editar código-fonte]O Swift é um observatório espacial multiespectral dedicado ao estudo das erupções de raios gama. Seus três principais instrumentos operam em conjunto para observar as erupções e seus brilhos residuais nos espectros gama, X, ultravioleta e visível.
O satélite escaneia continuamente várias áreas do espaço com o BAT, utilizando de forma autônoma suas rodas de reação para direcionar-se a possíveis erupções. O nome "Swift" não é um acrônimo relacionado a missão, mas sim a sua agilidade e rápida rotação, lembrando um andorinhão (swift, em inglês).[14]
Todas as descobertas do Swift são transmitidas à Terra, e esses dados estão disponíveis para outros observatórios terrestres que se juntam a missão. No intervalo entre as erupções, o satélite está disponível para realizar outras pesquisas científicas, e cientistas de universidades e outras organizações podem enviar propostas para observações.
O Swift Mission Operation Center (abreviado como MOC), local de onde os comandos são enviados ao observatório, está localizado em State College, no estado americano da Pensilvânia, sendo operado pela Universidade Estadual da Pensilvânia em conjunto com empresas subcontratadas. A principal estação de rastreamento do satélite é o Centro espacial Luigi Broglio, próximo a Melinde, na costa leste do Quênia, é é operado pela Agência Espacial Italiana. A missão possui ainda duas centrais de armazenamento de dados (Swift Science Data Center, abreviado como SDC), sendo uma delas localizada no Goddard Space Flight Center em Washington, D.C., e outra na Universidade de Leicester, localizada na cidade de Leicester, no Reino Unido.
- ↑ «Were Moving !!». 8 de abril de 2008. Consultado em 4 de outubro de 2018
- ↑ «Omitron Corporation - News and Events». 15 de fevereiro de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2018
- ↑ a b «Wayback Machine» (PDF). 16 de março de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2018
- ↑ a b «Swift Education and Public Outreach». swift.sonoma.edu. Consultado em 4 de outubro de 2018
- ↑ «Swift Explorer: News Media Kit (PDF)» (PDF). NASA. 1 de novembro de 2004. Consultado em 18 de dezembro de 2016
- ↑ «Swift - Orbit». Heavens-Above. 12 de janeiro de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2018
- ↑ a b c d «NASA - NASA Successfully Launches Swift Satellite». www.nasa.gov (em inglês). Don Savage: HQ, Nancy Neal: GSFC. Consultado em 6 de outubro de 2018
- ↑ a b c «The Neil Gehrels Swift Observatory». swift.gsfc.nasa.gov (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018
- ↑ «Neil Gehrels (PhD '82), 1952–2017 | Caltech». The California Institute of Technology (em inglês)
- ↑ «NASA Renames Swift Observatory in Honor of Late Principal Investigator». Space.com
- ↑ «NASA renames Swift mission after astronomer Neil Gehrels - SpaceNews.com». SpaceNews.com (em inglês). 11 de janeiro de 2018
- ↑ «Swift observatory now known as Neil Gehrels swift observatory - Upcosmos.com». Upcosmos.com (em inglês). 11 de janeiro de 2018
- ↑ mewright (11 de janeiro de 2018). «NASA Renames Swift Mission in Honor of Neil Gehrels». College of Computer, Mathematical, and Natural Sciences (em inglês)
- ↑ «Swift: Swift Proposal and Tools». swift.gsfc.nasa.gov (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018