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Neil Gehrels Swift Observatory

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Neil Gehrels Swift Observatory

Renderização artística do satélite.
Descrição
Nomes alternativos Explorer-84
MIDEX-3
Tipo Observatório espacial
Missão Astronomia de raios gama
Operador(es) Estados Unidos NASA
Estados Unidos PSU
Identificação NSSDC 2004-047A
Identificação SATCAT 28485
Website swift.gsfc.nasa.gov
Duração da missão Planejada: 2 anos[1][2]
Atual: 19 anos, 11 meses e 30 dias
Propriedades
Plataforma LEOStar-3
Fabricante Estados Unidos Spectrum Astro
Massa de lançamento 1 467 quilogramas (1,5 t)[3]
Massa 613 quilogramas (0,61 t)
Altura 5,6 metros (560 cm)[4]
Largura 5,4 metros (540 cm)[4]
Potência elétrica 2 132 Watts (2,1 kW)[3]
Geração de energia Painéis solares fotovoltaicos
Tipo de telescópio BAT: Abertura codificada
XRT: Wolter
UVOT: Ritchey-Chrétien
Diâmetro do espelho XRT: 0,30 metros (30 cm)
UVOT: 0,30 metros (30 cm)
Distância focal XRT: 3,5 metros (350 cm)
Comprimento de onda γ, X, UV, visível
Massa de carga útil 843 quilogramas (0,84 t)
Missão
Contratante(s) Estados Unidos Boeing Defense, Space & Security[5]
Data de lançamento 20 de novembro de 2004, 17:16 UTC
Veículo de lançamento Delta II 7320-10C
Local de lançamento Estados Unidos Cabo Canaveral, SLC-17
Especificações orbitais
Referência orbital Geocêntrica
Regime orbital Terrestre-baixa
Semi-eixo maior 6 932,7 quilômetros (6 900 000 m)
Excentricidade orbital 0,001149
Periastro 546,6 quilômetros (550 000 m)
Apoastro 562,5 quilômetros (560 000 m)
Inclinação orbital 20,56°
Período orbital 95,74 minutos (1,6 h)
Longitude do nó ascendente 110,87°
Argumento de periastro 4,37°
Anomalia média 355,68°
Movimento médio 15,04 rev/dia
Época 12 de janeiro de 2018, 13:00:46 UTC[6]
Revoluções orbitais 71,974 (na época)
  • BAT: Burst Alert Telescope
  • XRT: X-Ray Telescope
  • UVOT: UltraViolet/Optical Telescope
Insígnia da missão
Portal Astronomia


O Neil Gehrels Swift Observatory, anteriormente chamado de Swift Gamma-Ray Burst Mission, é um observatório espacial da NASA designado para detectar erupções de raios gama (gamma-ray bursts, em inglês, abreviado como GRBs).[7][8] O satélite foi lançado em 20 de novembro de 2004 a bordo de um foguete Delta II lançado da Estação de Cabo Canaveral.[7][8] A missão era liderada pelo astrofísico Neil Gehrels, do Goddard Space Flight Center, até o seu falecimento em fevereiro de 2017.[9] Em janeiro de 2018, a NASA renomeou o observatório, designado até então de "Swift Gamma-Ray Burst Mission", para "Neil Gehrels Swift Observatory", em homenagem ao astrofísico.[10][11][12][13]

A missão é uma parceria entre Goddard e um consórcio internacional formado pela NASA, Particle Physics and Astronomy Research Council britânico e pela Agência Espacial Italiana.[7] Além disso, a missão é operada pela Universidade Estadual da Pensilvânia, e faz parte do programa Medium Explorers (MIDEX), parte do Programa Explorer.[7][8]

O Swift é um observatório espacial multiespectral dedicado ao estudo das erupções de raios gama. Seus três principais instrumentos operam em conjunto para observar as erupções e seus brilhos residuais nos espectros gama, X, ultravioleta e visível.

O satélite escaneia continuamente várias áreas do espaço com o BAT, utilizando de forma autônoma suas rodas de reação para direcionar-se a possíveis erupções. O nome "Swift" não é um acrônimo relacionado a missão, mas sim a sua agilidade e rápida rotação, lembrando um andorinhão (swift, em inglês).[14]

Todas as descobertas do Swift são transmitidas à Terra, e esses dados estão disponíveis para outros observatórios terrestres que se juntam a missão. No intervalo entre as erupções, o satélite está disponível para realizar outras pesquisas científicas, e cientistas de universidades e outras organizações podem enviar propostas para observações.

O Swift Mission Operation Center (abreviado como MOC), local de onde os comandos são enviados ao observatório, está localizado em State College, no estado americano da Pensilvânia, sendo operado pela Universidade Estadual da Pensilvânia em conjunto com empresas subcontratadas. A principal estação de rastreamento do satélite é o Centro espacial Luigi Broglio, próximo a Melinde, na costa leste do Quênia, é é operado pela Agência Espacial Italiana. A missão possui ainda duas centrais de armazenamento de dados (Swift Science Data Center, abreviado como SDC), sendo uma delas localizada no Goddard Space Flight Center em Washington, D.C., e outra na Universidade de Leicester, localizada na cidade de Leicester, no Reino Unido.

Referências
  1. «Were Moving !!». 8 de abril de 2008. Consultado em 4 de outubro de 2018 
  2. «Omitron Corporation - News and Events». 15 de fevereiro de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2018 
  3. a b «Wayback Machine» (PDF). 16 de março de 2015. Consultado em 4 de outubro de 2018 
  4. a b «Swift Education and Public Outreach». swift.sonoma.edu. Consultado em 4 de outubro de 2018 
  5. «Swift Explorer: News Media Kit (PDF)» (PDF). NASA. 1 de novembro de 2004. Consultado em 18 de dezembro de 2016 
  6. «Swift - Orbit». Heavens-Above. 12 de janeiro de 2018. Consultado em 13 de janeiro de 2018 
  7. a b c d «NASA - NASA Successfully Launches Swift Satellite». www.nasa.gov (em inglês). Don Savage: HQ, Nancy Neal: GSFC. Consultado em 6 de outubro de 2018 
  8. a b c «The Neil Gehrels Swift Observatory». swift.gsfc.nasa.gov (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018 
  9. «Neil Gehrels (PhD '82), 1952–2017 | Caltech». The California Institute of Technology (em inglês) 
  10. «NASA Renames Swift Observatory in Honor of Late Principal Investigator». Space.com 
  11. «NASA renames Swift mission after astronomer Neil Gehrels - SpaceNews.com». SpaceNews.com (em inglês). 11 de janeiro de 2018 
  12. «Swift observatory now known as Neil Gehrels swift observatory - Upcosmos.com». Upcosmos.com (em inglês). 11 de janeiro de 2018 
  13. mewright (11 de janeiro de 2018). «NASA Renames Swift Mission in Honor of Neil Gehrels». College of Computer, Mathematical, and Natural Sciences (em inglês) 
  14. «Swift: Swift Proposal and Tools». swift.gsfc.nasa.gov (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018